ESSE BLOG FOI FEITO PRA DIVULGAR O MOVIMENTO PUNK DE TODO MUNDO . ABRAÇOS UNIAO ANARQUISTA
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Um pouco de Che pra animar ^^
"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros." [ Ernesto Che Guevara ]
"As tantas rosas que os poderosos matem nunca conseguirão deter a primavera." [ Ernesto Che Guevara ]
"A argila fundamental de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber idéias para moldar nosso futuro." [ Ernesto Che Guevara ]
"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar." [ Ernesto Che Guevara ]
"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros." [ Ernesto Che Guevara ]
"As tantas rosas que os poderosos matem nunca conseguirão deter a primavera." [ Ernesto Che Guevara ]
"A argila fundamental de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber idéias para moldar nosso futuro." [ Ernesto Che Guevara ]
"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar." [ Ernesto Che Guevara ]
Sub Punk / PunKrusp
A Sub Punk é um veículo destinado ás pessoas de bocas inquietas. É um dos vários mecanismos que podemos utilizar. Lógico que algumas pessoas (a maioria delas mal intencionadas), podem associar tais ações a hipocrisia ou demagogia, mas eu nem ligo, pois ninguém é obrigado a concordar, muito menos pessoas de direita, pois falam que somos extremistas, mas com certeza extremas são suas mediocridades.
Eu moro no Parque Pinheiros em Taboão da Serra desde 2.002, e como sempre fiz e faço, procuro conhecer, e na medida no possível apoiar novas bandas. Quando mudei pra cá, nem tinha uma cena com bandas, ninguém fazia rock por aqui. Hoje são muitas as bandas, sempre disse ao microfone, “montem suas bandas, façam zines, faça crescer a cena ao qual você faz parte”.
O que mais falta por aqui é interação entre as bandas, zineiros etc. Desta forma não podemos construir algo realmente concreto por aqui, poderia ser uma cena maravilhosa, como foi e ainda é o PunKrusp de onde saíram bandas como Excomungados, Mercenárias, Sarjeta, Colisão Social, Antropófogos, Banda Punk, Insurgentes, Planeta Defunto, Os Meteoros etc. E zines como Sarjeta Zine, Ex-zine entre tantos outros muito legais.
Aqui as bandas tocam e saem fora, nem prestigiam as outras, é nítida uma espécie de competição, acontece desde 2.002 quando a coisa começou a tomar rumo. A cena aqui ainda tem poucos punks, por isso quero agradecer o Rodolfo (enter furians), Roberto Morcego, Dayane, Daya, Bones, Jana, Fábio (Olho Seco), Menstruação Anárquica, Demente & Fernanda, Mozine (Mukeka), PP (Atentado), Ariel que estão colaborando de forma ativa com a Sub Punk (aliás sempre colaboraram). Precisamos de mais pessoas com o mesmo intuito.
Existem outras pessoas interessadas, mas tem que fazer acontecer, não somos um exército, não estamos recrutando ninguém, tem que ser merecedor mesmo. Tem pessoas aqui que tem um puta de um visual chamativo, mas o que mais fizeram de sério é reclamar que não deixaram entrar de graça nos shows, ou que o desconto foi pouco, pessoas assim não me interessam, e posso dizer em nome do movimento ao qual sou ativo a mais de 20 anos.
Mas tenho certeza, que aos poucos as negatividades acabam saindo de cena, pois só os verdadeiros sobrevivem, afinal punk não é moda e nunca foi. Façamos o favor de desenvolver um senso de autocrítica, e reservar mais tempo tentando melhorar a nós mesmos. Para terminar, um som que foi tocado nos dois shows que vi nas ultimas duas semanas, a banda se chama Garotos do Subúrbio. “Garotos do subúrbio, garotos do subúrbio, vocês, vocês, vocês não podem desistir de viver”.
Fábio Sarjeta
A Sub Punk é um veículo destinado ás pessoas de bocas inquietas. É um dos vários mecanismos que podemos utilizar. Lógico que algumas pessoas (a maioria delas mal intencionadas), podem associar tais ações a hipocrisia ou demagogia, mas eu nem ligo, pois ninguém é obrigado a concordar, muito menos pessoas de direita, pois falam que somos extremistas, mas com certeza extremas são suas mediocridades.
Eu moro no Parque Pinheiros em Taboão da Serra desde 2.002, e como sempre fiz e faço, procuro conhecer, e na medida no possível apoiar novas bandas. Quando mudei pra cá, nem tinha uma cena com bandas, ninguém fazia rock por aqui. Hoje são muitas as bandas, sempre disse ao microfone, “montem suas bandas, façam zines, faça crescer a cena ao qual você faz parte”.
O que mais falta por aqui é interação entre as bandas, zineiros etc. Desta forma não podemos construir algo realmente concreto por aqui, poderia ser uma cena maravilhosa, como foi e ainda é o PunKrusp de onde saíram bandas como Excomungados, Mercenárias, Sarjeta, Colisão Social, Antropófogos, Banda Punk, Insurgentes, Planeta Defunto, Os Meteoros etc. E zines como Sarjeta Zine, Ex-zine entre tantos outros muito legais.
Aqui as bandas tocam e saem fora, nem prestigiam as outras, é nítida uma espécie de competição, acontece desde 2.002 quando a coisa começou a tomar rumo. A cena aqui ainda tem poucos punks, por isso quero agradecer o Rodolfo (enter furians), Roberto Morcego, Dayane, Daya, Bones, Jana, Fábio (Olho Seco), Menstruação Anárquica, Demente & Fernanda, Mozine (Mukeka), PP (Atentado), Ariel que estão colaborando de forma ativa com a Sub Punk (aliás sempre colaboraram). Precisamos de mais pessoas com o mesmo intuito.
Existem outras pessoas interessadas, mas tem que fazer acontecer, não somos um exército, não estamos recrutando ninguém, tem que ser merecedor mesmo. Tem pessoas aqui que tem um puta de um visual chamativo, mas o que mais fizeram de sério é reclamar que não deixaram entrar de graça nos shows, ou que o desconto foi pouco, pessoas assim não me interessam, e posso dizer em nome do movimento ao qual sou ativo a mais de 20 anos.
Mas tenho certeza, que aos poucos as negatividades acabam saindo de cena, pois só os verdadeiros sobrevivem, afinal punk não é moda e nunca foi. Façamos o favor de desenvolver um senso de autocrítica, e reservar mais tempo tentando melhorar a nós mesmos. Para terminar, um som que foi tocado nos dois shows que vi nas ultimas duas semanas, a banda se chama Garotos do Subúrbio. “Garotos do subúrbio, garotos do subúrbio, vocês, vocês, vocês não podem desistir de viver”.
Fábio Sarjeta
bakunin < anarquista >
Vou começar a postar frequentemente um pouco da história do anarquismo e dos grandes feitos, mostrando o quanto somos grandes, e podemos ser maiores, tambem o quanto fomos oprimidos e impedidos, mais o quanto ja mudamos e se não fosse por nós, seria muito pior... anarquia sempre!!
Morcego.
Começando da origem da palavra e descrição
Anarquismo (do grego ἀναρχος, transl. anarkhos, que significa "sem governantes",[1][2] a partir do prefixo ἀν-, an-, "sem" + ἄρχή, arkhê, "soberania, reino, magistratura"[3] + o sufixo -ισμός, -ismós, da raiz verbal -ιζειν, -izein) é uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório.[4] De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita [5] e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias.
Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem.[6] A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas. Nesse período, em razão do grau elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras campanhas antianarquistas.[7] Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços de solidariedade (indiferença) entre os homens. À ausência de ordem - ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nome de "anomia".[
Distorceram, nosso nome, nos chamaram de assassinos, nos algemaram.
Os senhores da industeria, facscistas, burgueses, escravisadores
Em muitos dicionarios e até na linguagem popular nossa causa ainda é sinonimo de caos, mais e esse mundo o que é?, com certeza nenhum pouco anarquista e muito mais anomio do que nossa mais louca utopia (Morcego)
Bom revoltas a parte vamos começar e não a forma melhor de se começar do que Bakunin.
Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (em russo Михаил Александрович Бакунин; Premukhimo, 30 de maio de 1814 — Berna, 1 de julho de 1876), também aportuguesado em Bakunine ou Bakúnine, foi um teórico político russo, um dos principais expoentes do anarquismo em meados do século XIX.
Nascido no Império Russo de uma família proprietária de terras de linhagem nobre, Mikahil Bakunin passou sua juventude em Moscou estudando filosofia e começou a freqüentar os círculos radicais onde foi em grande medida influenciado pelas ideias de Alexander Herzen. Deixou a Rússia em 1842 mudando-se para Dresden (Alemanha), e depois para Paris (França), onde conheceu grandes pensadores políticos entre estes George Sand, Pierre-Joseph Proudhon e Karl Marx.
Foi deportado da França por discursar publicamente contra a opressão russa na Polônia. Em 1849 foi preso em Dresden por sua participação na Rebelião de 1848. Levado de volta ao Império Russo, foi aprisionado na Fortaleza de Pedro e Paulo em São Petersburgo, permanecendo preso até 1857, quando foi exilado em um campo de trabalhos forçados na Sibéria. Conseguiu escapar do exílio na Sibéria indo para o Japão, chegou aos Estados Unidos, e de lá retornou para Londres e por lá ficou durante um curto período em que juntamente com Herzen colaborou para o periódico Radical Kolokol ("O Sino"). Em 1863 Bakunin partiu da Inglaterra para se juntar a insurreição na Polônia, mas não conseguiu chegar ao seu destino permanecendo algum tempo na Suíça e na Itália.
Apesar de ser considerado um criminoso pelas autoridades religiosas e governamentais, já naquele período, Bakunin havia se tornado uma figura de grande influência para a juventude progressista e revolucionária, não só na Rússia, mas por toda a Europa. Em 1868, tornou-se membro da Associação Internacional de Trabalhadores, uma federação de progressistas e organizações sindicais com seções em grande parte dos países europeus.
Em 1870, tomou parte na insurreição de Lyon, um dos principais precedentes da Comuna de Paris. Em 1872 Bakunin havia se tornado uma figura influente na AIT, fazendo com que, através de suas posições o congresso ficasse dividido em duas tendências contrapostas: uma delas que se organizava em torno da figura de Marx que defendia a participação em eleições parlamentares e a outra, de caráter libertário, se opunha a esta participação considerada não revolucionária, se articulava em torno de Bakunin.
A posição defendida pelo círculo de Bakunin acabaria sendo derrotada em votação, e ao fim do congresso, Bakunin e muitos membros foram expurgados sob a acusação de manterem uma organização secreta dentro da Internacional. Os libertários, entre eles Bakunin responderam a acusação afirmando que o congresso fora manipulado, e que por esse motivo organizariam sua própria conferência da Internacional em Santo-Imier na Suíça depois de 1872.
Bakunin manteve-se envolvido com muita atividade no âmbito dos movimentos revolucionários europeus. De 1870 à 1876, escreveu grande parte de sua obra, textos como Estadismo e Anarquia e Deus e o Estado. Apesar de sua saúde frágil, tentou tomar parte em uma insurreição em Bolonha, mas foi forçado a retornar para a Suíça
To be continued... hehe
errico malatesta < anarquista>
O influênciado mais notavel de Bakunin sem duvida foi Malatesta, atravez de sua biografia, conquistas e obras continuaremos essa viagem pela história da Anarquia "Nossa historia".
Errico Malatesta (Santa Maria Capua Vetere, 14 de dezembro de 1853 — Roma, 22 de julho de 1932) foi um teórico e ativista anarquista italiano.
Nasceu em 1853 em uma família abastada do sul da Itália. De fato, os Malatesta dominaram a província de Rimini e, no período de maior expansão, os castelli do norte de San Marino, a província de Pesaro, parte de Ancona, Forlì e Ravenna, entre 1295 e 1528.
Desde muito jovem, Errico adere aos ideais republicanos de Giuseppe Mazzini. Aos catorze anos de idade, protesta contra uma injustiça local, enviando uma carta ao rei Vítor Emanuel II, considerada por Luigi Fabbri como “insolente e ameaçadora”. As autoridades levaram o fato a sério e ordenaram a sua prisão, em 25 de março de 1868. Seu pai conseguiu libertá-lo recorrendo a amigos. Dois anos mais tarde foi novamente preso em Nápoles, por liderar uma manifestação, sendo suspenso por um ano da Universidade de Nápoles, onde estudava medicina.
Em 1871, após a Comuna de Paris abandona as idéias republicanas e adere ao anarquismo, ingressando na Associação Internacional dos Trabalhadores, AIT (Primeira Internacional) . Nessa época, entusiasmado com a atividade revolucionária, escreveria sobre a Internacional:
Todos entregavam para a propaganda tudo o que podiam, e também o que não podiam, pois quando o dinheiro escasseava, vendiam tranqüilamente os objetos de suas casas, aceitando com resignação as censuras das respectivas famílias. Pela propaganda esquecíamos o trabalho e os estudos! Enfim, a Revolução estava a ponto de eclodir a qualquer momento e consertaria tudo. Alguns acabavam com freqüência na cadeia, todavia, saíam dali com mais energias do que antes: as perseguições não tinham outro efeito senão consolidar nosso entusiasmo. É verdade que as perseguições daquele momento eram fracas comparadas com as que viriam mais tarde. Naquela época, o regime havia saído de uma série de revoluções e as autoridades, rígidas desde o início com os trabalhadores, em particular no campo, mostravam certo respeito pela liberdade na luta política, uma espécie de indisposição parecida com a dos governantes austríacos e a dos Bourbons, que, todavia, se desfez tão rápido quanto se consolidou o regime, e a luta pela independência nacional foi relegada a um segundo plano.
Nessa época, Malatesta se dedica de corpo e alma à Federação Italiana e colabora com Carlo Cafiero em L’Ordine e La Campana de Nápoles, abandonando seus estudos para dedicar os próximos sessenta anos de sua vida à agitação anarquista. Ao longo desse período passou várias vezes pela prisão e lutou não só na Itália como em outros países distantes e tão diferentes entre si quanto a Turquia e a Argentina. Participou também de insurreições na Bélgica, Espanha e Itália.
Em 1872, no Congresso de Saint-Imier, no cantão de Berna, conheceu Bakunin, de quem iria sofrer profunda influência:
... e assim fui para a Suíça com Cafiero. Encontrava-me enfermo, cuspia sangue e tinha em mente a idéia de que estava tuberculoso... Enquanto atravessava à noite o Gotardo (naquela época ainda não havia o túnel, sendo necessário atravessar a montanha coberta de neve em diligência) resfriei-me e cheguei à casa de Zurique, onde vivia Bakunin, tiritando de febre. Depois das primeiras saudações, Bakunin me preparou uma cama e me convidou – ou melhor, me forçou – a deitar-me, cobriu-me com todos os cobertores que pôde encontrar e insistiu para que eu descansasse e dormisse. Tudo isso com um cuidado e uma ternura maternal que me chegaram diretos ao coração. Quando me encontrava envolto nos cobertores e todos pensavam que eu dormia, ouvi Bakunin dizer coisas admiráveis sobre mim e comentava melancolicamente:“É uma pena que tenha ficado tão enfermo, em breve o perderemos; não lhe restam sequer seis meses!”
Entre as influências que determinaram o desenvolvimento de Malatesta, a de Bakunin foi a mais importante. Malatesta se refere a ele como o grande revolucionário, aquele a quem todos nós vemos como nosso pai espiritual. Sua maior qualidade era a capacidade de comunicar fé, desejo de ação e sacrifício a todos aqueles que tinham a oportunidade de encontrá-lo. Costumava dizer que era preciso ter o diabo no corpo, e sem dúvida o tinha em seu corpo e sua mente.
No ano de 1873 eclodem os movimentos insurrecionais preparados por Bakunin e Cafiero. A polícia, advertida, faz fracassar esses movimentos. Malatesta se encontra em Puglia, foge numa carroça de feno, mas é reconhecido, preso e novamente encarcerado na prisão de Trani. No processo, em 1875, a propaganda pela Internacional não cessa e ele é absolvido. Junta-se então a Bakunin e Cafiero na Suíça. Nesse mesmo ano, apesar dos conselhos de Bakunin, parte para a Hungria a fim de participar da insurreição da Herzegovina contra os turcos. É preso e entregue à polícia italiana.
Juntamente com Carlo Cafiero e outros militantes prepara uma insurreição em Letino, província de Caserta, em 1877, que se tornou legendário na luta social italiana. Ele e seus companheiros distribuiram armas para à população e queimaram arquivos públicos, proclamando o socialismo libertário. Malatesta e Cafiero, ainda que sabendo como fugir permaneceram no local e foram presos. A aventura durou doze dias, um policial foi morto, um outro foi ferido. No processo, todos declararam ter disparado contra os policiais, mas o júri os absolveu.
Malatesta volta a Nápoles em 1878 e é constantemente vigiado pela polícia. Gasta sua herança em propaganda. Parte por um tempo para o Egito. Lá, o cônsul italiano o expulsa para Beirute; o de Beirute o envia para Esmirna. A bordo de um navio francês, torna-se amigo do capitão, que o conserva no navio até a Itália. Em Livorno, a polícia quer prendê-lo, mas o capitão se recusa a entregá-lo. Finalmente, Malatesta desce para Marselha e dali vai para Genebra onde ajuda Kropotkin a publicar Le Revolté. Expulso, dirige-se à Romênia, em seguida, à França, em 1879. De novo expulso, vai para a Bélgica, depois para Londres. Fixa-se, enfim, em Londres, onde trabalha como vendedor de sorvetes e bombons, antes de abrir uma nova oficina mecânica.
No Congresso Anarquista de Londres de 1881 defendeu a criação de uma Internacional Anarquista.
Em 1885 exilou-se na Argentina, onde colaborou com os primeiros núcleos anarquistas, desenvolvendo uma ativa propaganda do Anarquismo, publicando o jornal Questione Sociale.
Regressou à Europa em 1889, desta vez indo para França. Mas logo teve de se exilar na Inglaterra.
Em 1913, vai à Itália, encontra-se com Mussolini, diretor do Avanti, importante jornal operário. Ao longo do ano de 1914 dedica-se a acalmar as querelas pessoais entre os anarquistas. Entra em contato com as outras organizações revolucionárias, faz conferências e encoraja os sindicalistas ).
Em Ancona, durante manifestações antimilitaristas das quais Malatesta participava, a polícia dispara e o povo se apodera da cidade. Os sindicatos decretam greve geral. É a “semana vermelha”. Porém, o exército intervém. Mussolini apóia o movimento em palavra, mas nada faz. Malatesta foge não sem declarar: Continuaremos a preparar a revolução libertadora que deverá assegurar a todos a justiça, a liberdade e o bem-estar.
Ainda em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial, proclama o Internacionalismo e manifesta-se contra aqueles que defendiam a causa aliada, inclusive seu amigo Kropotkin.
Em 1920, já na Itália, inicia negociações com os socialistas para fazer a revolução. A polícia tenta provocar desordens e assassiná-lo. Apesar dos obstáculos legais, seu jornal Umanità Nova tem uma tiragem inicial de 50.000 exemplares. Malatesta impulsiona a União Sindicalista Italiana (U.S.I.), de influência anarquista. No mesmo ano, em Ancona, eclode uma insurreição e as fábricas são ocupadas. Mas o movimento é traído pelos os social-democratas da C.G.T., que devolvem as fábricas.
Após um encontro anarquista em Bolonha, no qual Malatesta toma a palavra, eclodem incidentes, há vítimas e feridos do lado dos operários e da polícia. Malatesta e a equipe do Umanità Nova são presos. Os protestos se multiplicam, ocorrem atentados fascistas. O fascismo, financiado pela burguesia e ajudado pelo governo, avança. Em contrapartida, Malatesta favorece a formação dos grupos armados.
Em julho de 1922, a greve geral é proclamada pela Aliança do Trabalho - união de diversos sindicatos estimulados por Malatesta. Mas os fascistas dizima pela força. Em seguida, em outubro, acontece a “marcha sobre Roma” e, na praça Cavour, os fascistas queimam um retrato de Malatesta. Umanitá Nova é proibido. Malatesta, aos sessenta e nove anos, retoma sua profissão de eletricista. A polícia o vigia em todos os seus movimentos.
Em 1924, surge a revista Pensiero e Volontà. O fascismo, no seu início, permite a liberdade de imprensa, mas a censura se faz cada vez mais severa até a proibição da revista em 1926. A oficina de Malatesta é destruída pelos fascistas e ele é obrigado a sobreviver com a ajuda dos camaradas, assim como de sua companheira, Elena Mulli e a filha desta última, Gemma.
Malatesta passou os últimos anos de sua vida na Itália e, durante o regime fascista, correspondeu-se com Makhno e criticou duramente a Plataforma Organizacional dos Comunistas Libertários. Foi mantido em prisão domiciliar, morrendo em 22 de julho de 1932. Tal era o medo que inspirava às autoridades da época que, ao morrer, seu corpo foi jogado em uma vala anônima, para impedir que seu túmulo se transforma-se em um símbolo e ponto de partida para as agitações dos dissidentes.
to be continued... ^^
piort kropotkin < anarquista>
Pyotr Alexeyevich Kropotkin, em em russo: Пётр Алексе́евич Кропо́ткин, (Moscou, 21 de dezembro de 1842 — Dmitrov, 8 de fevereiro de 1921) foi dos principais pensadores políticos do anarquismo no fim do século XIX, geógrafo e escritor. Considerado também o fundador da vertente anarco-comunista.
Nascido membro da família real de Rurik, na idade adulta Kropotkin rejeitou este título de nobreza. Ainda adolescente foi obrigado a ingressar no exército imperial russo por ordem do próprio czar Nicolau I. Nesta mesma época passou a ter contato com a literatura progressista e revolucionária da época.
Interessado por Geografia, tornou-se explorador do círculo polar ártico percorrendo milhares de quilômetros a pé e registrando diferentes fenômenos relacionados a tundra e outras paisagens árticas. Em suas muitas viagens teve contato e passou a se solidarizar com os camponeses vivendo em condições miseráveis na Rússia e na Finlândia.
Este sentimento de solidariedade fez com que Kropotkin abandonasse a atividade de pesquisador. Com o dinheiro da herança recebida pela morte de seu pai viajou para o Leste Europeu tendo contato em diversos países ativistas e revolucionários, entre estes os associados de Bakunin e os seguidores de Marx. Em Genebra tornou-se membro da Primeira Internacional depois partiu em direção à Jura a convite de um anarquista que lhe relatara a força que o movimento adquirira naquela região. Estudou o programa revolucionário da Federação Anarquista de Jura, retornando à Rússia com a intenção de divulgá-lo entre ativistas libertários e populações marginalizadas. Na Rússia voltou a fazer pesquisas científicas, tomando parte em diferentes âmbitos do ativismo libertário.
Foi preso por diversas vezes por sua militância. Seus textos foram publicados por centenas de jornais ao redor do mundo. Foi o autor de livros hoje considerados clássicos do pensamento libertário, entre os mais importantes se destacam A Conquista do Pão (Хлеб и воля) e Memórias de um Revolucionário (Записки революционера) ambos publicados em 1892, Campos, Fábricas e Oficinas (Поля, фабрики и мастерские) de 1899, e Mutualismo: Um Fator de Evolução (Взаимопомощь как фактор эволюции) publicado em 1902. Em 1911 foi convidado para contribuir também para a Enciclopédia Britânica na escrita do verbete referente ao Anarquismo.
Seu funeral em fevereiro de 1921 constituiu o último grande encontro de anarquistas na Rússia, uma vez que este país, desde a revolução de 1917, estava sob o domínio dos bolcheviques marxistas que passaram a perseguir, exilar e aniquilar os ativistas libertários onde quer que fossem encontrados.
Nascido membro da família real de Rurik, na idade adulta Kropotkin rejeitou este título de nobreza. Ainda adolescente foi obrigado a ingressar no exército imperial russo por ordem do próprio czar Nicolau I. Nesta mesma época passou a ter contato com a literatura progressista e revolucionária da época.
Interessado por Geografia, tornou-se explorador do círculo polar ártico percorrendo milhares de quilômetros a pé e registrando diferentes fenômenos relacionados a tundra e outras paisagens árticas. Em suas muitas viagens teve contato e passou a se solidarizar com os camponeses vivendo em condições miseráveis na Rússia e na Finlândia.
Este sentimento de solidariedade fez com que Kropotkin abandonasse a atividade de pesquisador. Com o dinheiro da herança recebida pela morte de seu pai viajou para o Leste Europeu tendo contato em diversos países ativistas e revolucionários, entre estes os associados de Bakunin e os seguidores de Marx. Em Genebra tornou-se membro da Primeira Internacional depois partiu em direção à Jura a convite de um anarquista que lhe relatara a força que o movimento adquirira naquela região. Estudou o programa revolucionário da Federação Anarquista de Jura, retornando à Rússia com a intenção de divulgá-lo entre ativistas libertários e populações marginalizadas. Na Rússia voltou a fazer pesquisas científicas, tomando parte em diferentes âmbitos do ativismo libertário.
Foi preso por diversas vezes por sua militância. Seus textos foram publicados por centenas de jornais ao redor do mundo. Foi o autor de livros hoje considerados clássicos do pensamento libertário, entre os mais importantes se destacam A Conquista do Pão (Хлеб и воля) e Memórias de um Revolucionário (Записки революционера) ambos publicados em 1892, Campos, Fábricas e Oficinas (Поля, фабрики и мастерские) de 1899, e Mutualismo: Um Fator de Evolução (Взаимопомощь как фактор эволюции) publicado em 1902. Em 1911 foi convidado para contribuir também para a Enciclopédia Britânica na escrita do verbete referente ao Anarquismo.
Seu funeral em fevereiro de 1921 constituiu o último grande encontro de anarquistas na Rússia, uma vez que este país, desde a revolução de 1917, estava sob o domínio dos bolcheviques marxistas que passaram a perseguir, exilar e aniquilar os ativistas libertários onde quer que fossem encontrados.
textos tirado do blog sub punk
A igreja católica teve relação direta com o fascismo italiano. Com a chegada de Mussolini ao poder, o ditador italiano assinou com o papa Pio XI o Tratado de Latrão, que não só dava à igreja um território, como fazia uma doação de cerca de 90 milhões de dólares.
Mesmo que a instituição corrompida católica tenha recuperado as finanças, Pio XI num surto de remórcio e peso na consciência de ter dedicado sua vida a toda a podridão católica, e contribuído com o mar de lama e sangue, no fim de sua vida, arrependido, escreveu uma encíclica condenando certos fatos como o anti-semitismo, o que causou revolta aos fascistas e pressão nazista contra a igreja, dois dias antes da publicação oficial, o papa morreu sob circunstâncias misteriosas, mas este caso, como muitos outros foi abafado pelo lixo católico, ele foi substituído pelo papa Piu XII, que simplesmente arquivou o documento. Ele considerava o nazi/fascismo um mal menor diante o perigo comunista, ou até a forte influência anarquista que o povo espanhol tinha.
Mesmo quando fatos como perseguição e morte de judeus se tornaram pública, o papa nunca se pronunciou contra, razão pela qual é conhecido como o papa de Hitler.
Após a guerra, grupos católicos ajudaram oficiais nazistas a escaparem para países da América Latina.
O partido nazista brasileiro chegou a ter 2.900 integrantes. Era o maior fora da Alemanha, isso se deve a grande ajuda católica à imigração alemã, especialmente para a região do sul do brasil. Alguns de seus líderes, como Otto Braun, chegaram a ter treinamento em Munique para se tornarem agentes políticos. Havia a Juventude Hitlerista, a Associação das Mulheres Nazistas, Associação dos Professores Nazistas. Na escola alemã Visconde de Porto Seguro em São Paulo os alunos saudavam os professores com a saudação Heil Hitler! Muitos dos professores vinham da Alemanha especialmente para fazer propaganda do nazismo. A defesa do nazismo era tão generalizada que um pai chegou a escrever a Goebbels, denunciando o diretor do colégio por não ensinar o nazismo.
Os nazistas brasileiros não se interessavam pela política local e não aceitavam em seus quadros descendentes de alemães nascidos no brasil. Mas de 1936 a 1939 os alemães que moravam por aqui receberam a incumbência de fazer a opinião pública brasileira apoiar Hitler. Para isso, eles contavam com 15 emissoras de rádio, que transmitiam notícias escritas em Berlim. Além disso, havia panfletos, livros e o jornal Aurora Alemã.
Se o eixo dominasse o brasil, certamente seriam perseguidos e exterminados judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e socialistas.O restante do povo provavelmente seria transformado em escravos, pois Hitler diversas vezes declarou que os “povos inferiores” seriam tratados como escravos. Como o brasil tem uma grande miscigenação, nosso destino seria certamente a escravidão. Mesmo assim o brasil ainda é o país que tem mais católicos em todo o mundo.
A maldita igreja católica foi contra os 13 campos de concentração em 8 estados brasileiros em que foram presos 3 mil simpatizantes do fascismo.
O integralismo foi o equivalente brasileiro das doutrinas fascistas e nazistas. Este movimento inspirava-se na Doutrina Social da Igreja Católica, que acreditava que a sociedade só pode funcionar em ordem através de uma hierarquia social rígida e da harmonia social. O integralismo defende o nacionalismo, o militarismo e a religião católica. Seu lema é deus, pátria e família.
Mesmo que a instituição corrompida católica tenha recuperado as finanças, Pio XI num surto de remórcio e peso na consciência de ter dedicado sua vida a toda a podridão católica, e contribuído com o mar de lama e sangue, no fim de sua vida, arrependido, escreveu uma encíclica condenando certos fatos como o anti-semitismo, o que causou revolta aos fascistas e pressão nazista contra a igreja, dois dias antes da publicação oficial, o papa morreu sob circunstâncias misteriosas, mas este caso, como muitos outros foi abafado pelo lixo católico, ele foi substituído pelo papa Piu XII, que simplesmente arquivou o documento. Ele considerava o nazi/fascismo um mal menor diante o perigo comunista, ou até a forte influência anarquista que o povo espanhol tinha.
Mesmo quando fatos como perseguição e morte de judeus se tornaram pública, o papa nunca se pronunciou contra, razão pela qual é conhecido como o papa de Hitler.
Após a guerra, grupos católicos ajudaram oficiais nazistas a escaparem para países da América Latina.
O partido nazista brasileiro chegou a ter 2.900 integrantes. Era o maior fora da Alemanha, isso se deve a grande ajuda católica à imigração alemã, especialmente para a região do sul do brasil. Alguns de seus líderes, como Otto Braun, chegaram a ter treinamento em Munique para se tornarem agentes políticos. Havia a Juventude Hitlerista, a Associação das Mulheres Nazistas, Associação dos Professores Nazistas. Na escola alemã Visconde de Porto Seguro em São Paulo os alunos saudavam os professores com a saudação Heil Hitler! Muitos dos professores vinham da Alemanha especialmente para fazer propaganda do nazismo. A defesa do nazismo era tão generalizada que um pai chegou a escrever a Goebbels, denunciando o diretor do colégio por não ensinar o nazismo.
Os nazistas brasileiros não se interessavam pela política local e não aceitavam em seus quadros descendentes de alemães nascidos no brasil. Mas de 1936 a 1939 os alemães que moravam por aqui receberam a incumbência de fazer a opinião pública brasileira apoiar Hitler. Para isso, eles contavam com 15 emissoras de rádio, que transmitiam notícias escritas em Berlim. Além disso, havia panfletos, livros e o jornal Aurora Alemã.
Se o eixo dominasse o brasil, certamente seriam perseguidos e exterminados judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e socialistas.O restante do povo provavelmente seria transformado em escravos, pois Hitler diversas vezes declarou que os “povos inferiores” seriam tratados como escravos. Como o brasil tem uma grande miscigenação, nosso destino seria certamente a escravidão. Mesmo assim o brasil ainda é o país que tem mais católicos em todo o mundo.
A maldita igreja católica foi contra os 13 campos de concentração em 8 estados brasileiros em que foram presos 3 mil simpatizantes do fascismo.
O integralismo foi o equivalente brasileiro das doutrinas fascistas e nazistas. Este movimento inspirava-se na Doutrina Social da Igreja Católica, que acreditava que a sociedade só pode funcionar em ordem através de uma hierarquia social rígida e da harmonia social. O integralismo defende o nacionalismo, o militarismo e a religião católica. Seu lema é deus, pátria e família.
Assinar:
Postagens (Atom)